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BreVE HistóriaInterLab2.0 é a evolução de um pacote estatístico originalmente desenvolvido para o desenvolvimento de métodos analíticos em normalização internacional. É um programa de computador projetado para atender a uma demanda do ISO/TC 102/SC 2, que é o Comitê Técnico da ISO (International Organisation for Standardisation) dedicado à publicação de normas para uso no ambiente comercial do mercado internacional de minérios de ferro. O
Subcomitê
2 é a divisão dentro do ISO/TC 102 que é responsável pelo desenvolvimento e
publicação de normas internacionais para uso como métodos de análise
química no comércio de minério de ferro. Este subcomitê vem publicando
métodos na forma de normas internacionais desde os anos sessenta.
Durante
as reuniões internacionais ocorridas em Ottawa em 1994, o comitê decidiu
revisar seus procedimentos estatísticos, de forma a contemplar três questões
básicas: a)
Incorporar alguns avanços incluídos na revisão da norma ISO 5725, já
disponíveis na época; b)
Incluir procedimentos para a avaliação da exatidão de um método de
medida, de acordo com metodologias estatísticas modernas baseadas em técnicas
de regressão; c)
Incluir procedimentos para avaliar se a precisão obtida por um grupo de
trabalho, desenvolvendo um método internacional, é aceitável, através de
comparação das estimativas de precisão com resultados históricos e
referências gerais. Os
esforços para o atingimento deste objetivo, encomendados a um especialista
brasileiro, produziu InterLab, a primeira versão do "software", que
foi desenvolvido em MS DOS. Depois, no ano 2000, outra versão, InterLab 2000
para Windows, foi preparada, como uma atualização para a plataforma Windows.
Estes primeiros desenvolvimentos foram feitos de forma doméstica, e foram
principalmente utilizados pelo especialista no ISO/TC
102/SC 2. Durante os anos que se seguiram, até 2005, muitas revisões foram feitas no documento de trabalho usado por este comitê, o documento ISO/TC 102/TCR 5, que é um Relatório Técnico de Comitê, emitido dentro do TC 102 para seu próprio uso durante os estágios de desenvolvimento de seus métodos. Este documento é inspirado e segue de forma próxima o que se encontra na norma ISO 5725-2. Devido à solicitação de se incluir testes para exatidão, também a metodologia na norma ISO 5725-4 foi incorporada. A idéia, dentro do comitê, é que os líderes de projeto e coordenadores de grupos de trabalho façam seu próprio processamento de experimentos laboratoriais ou interlaboratoriais, com a ajuda do InterLab, que agora implementa os procedimentos definidos no TCR 5. Por solicitação, uma pesquisa a respeito de experimentos interlaboratoriais e ferramentas estatísticas para eles foi realizada, produzindo o que agora é a nova revisão do documento TCR 5, emitido no final de 2005. Ele inclui métodos para comparar curvas de precisão, avaliação da exatidão por análise de regressão (usando máxima verossimilhança em um modelo funcional com erros nas variáveis), e um novo teste para dados discrepantes ("outliers") para ser usado como alternativa ao teste de Grubbs. A implementação de todos estes novos procedimentos, harmonizados com aqueles já em uso, é conseguida através da nova versão do programa, InterLab2.0 para Windows. Como algumas mudanças no documento foram produzidas no ultimo trimestre de 2005, elas estão agendadas para serem incorporadas em seguida. Algumas
das novas vantagens do InterLab2.0 são: ü
Como o TC 102
iniciou um teste de proficiência para laboratórios de minério de ferro, foi
implementado o cálculo de escores Z como recomendado no ISO Guide 43-1; ü
Como alternativa
aos escores Z baseados nos dados de cada rodada de teste, outro cálculo de
escore Z foi introduzido, que considera a estimativa do desvio padrão como
sendo o desvio padrão de reprodutibilidade calculado usando a função de
Horwitz (veja Horwitz, 1982, e Thompson & Lowthian, 1997); ü
O novo ambiente
está disponível pela Internet. Portanto, os usuários não necessitam instalar
nenhum aplicativo em seus computadores. Tudo pode ser feito usando uma conexão
de Internet, e o Internet Explorer 6.0 ou versão posterior. Com isto, a
comunicação entre coordenação e participantes em um teste internacional
(para propósitos de colaboração, ou para testes de proficiência, por
exemplo) é muito melhorada. Os participantes podem entrar com seus próprios
dados na mesma base de dados, e após todos terem providenciando suas entradas,
o coordenador pode dar acesso ao sistema para eles, de forma que todos possam
ver os resultados em tempo real (se necessário, apenas como leitura); ü
Gráficos
facilitam a interpretação em cada passo da avaliação, e estes podem ser
exportados em formato GIF. Eles podem depois ser incorporados em relatórios ou
apresentações, na forma de imagens; ü
Os dados podem
facilmente ser copiados e colados de e para planilhas Excel; Isto é válido
tanto para os dados de entrada, como as tabelas geradas no sistema, com
resultados de cálculos;
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